sábado, 9 de abril de 2011



A dupla D&G comemorou o seu  20º aniversário com o lançamento de  UOMINI , um livro que é uma homenagem a - eles - os homens.
Considerado pelos autores como um tributo à beleza masculina foi lançado em Fevereiro para marcar os 20 anos de criação da dupla italiana. Parte dos lucros reverterá para financiar um projecto que pretende digitalizar as obras das galerias em Florença que resultará posteriormente  na edição de um catálogo.
As fotos representadas nesta edição de luxo a que a conceituada marca já nos habituou são inspiradas nos arquétipos masculinos no Adónis moderno com traços das tradições gregas e romanas: o herói, o desportista e o soldado.
O fotógrafo encarregue desta difícil missão é Mariano Vivancro, famoso fotógrafo de moda, já habituado a trabalhar com a dupla italiana -  já em outras publicações.
De salientar que não se trata apenas de um grupo de rostos de manequins internacionais famosos, mas sim de uma imagem da humanidade. Os seus corpos perfeitos bem esculpidos - resultado de grande disciplina e treino - faz lembrar um manual de anatomia, sem perder a sensualidade.
Este é mais um exemplo da forma como os criadores de moda estão cada vez mais a ter diferentes incursões aproveitando a sua matéria-prima com o objectivo de fidelizar a sua clientela de elite.
  MODA : ARTE 

Adaptado de Ana Meirelles in LIFE

Os sapatos de sola vermelha - Os sapatos mágicos

Quem visita o site de Christian Louboutin mesmo que seja resistente às tentações do supérfluo, não consegue deixar de ficar encantado. Sem dúvida que a experiência nos possibilita entrar no País das Maravilhas de Alice.

São mundialmente conhecidos pela cor da sua sola: vermelha.
A surpresa e originalidade da cor surgiu, segundo o criador,  quando estudava alternativas à sola preta tradicional.
Segundo Louboutin, a sola vermelha ocorreu num acaso no momento do processo criador ,num  intuito de tornar os sapatos diferentes de todos os outros.
E não é que funcionou?
São sapatos de salto alto e por esse facto -  obrigatório -  segundo o criador serem confortáveis.
Para quem está habituado a usar sabe bem a diferença entre calçar um sapato de salto alto e outro em que o salto não exista.
Inspirado pelas bailarinas dos bares nocturnos parisienses e reparando na forma elegante como se movimentavam, apesar de o fazerem em sapatos de salto alto. Outras fontes de inspiração são vários artistas plásticos entre eles destaca-se Andy Warhol.
Os sapatos de Christian Louboutin criam tendências e são feitos com materiais de qualidade  no entanto o conforto constitui agora e no passado uma das principais preocupações do criador .
Preocupado com o lado sensual da mulher nomeadamente com a forma como anda, ou seja , a imagem que transmite quando caminha, o sapato Louboutin constitui uma peça que tem de gerar uma série de multiplicidade de sentimentos e ainda proporcionar conforto, ter qualidade e estar na moda.

Adaptado in DN Life

A eleita :

  • AGATHA RUIZ DE LA PRADA




quinta-feira, 7 de abril de 2011

A moda está cada vez mais na moda.

MODA  já não é as saias , vestidos , sapatos, carros  ou cores.
MODA é nos nossos dias um estilo de vida.
Quem vestia Tom Ford já era diferente de quem vestia Galliano mesmo antes da polémica que o envolveu ultimamente e provocou a sua mediática expulsão da casa Dior. Aliás, o despedimento de Galliano – por ter insultado os judeus sob uma valente bebedeira - está de acordo com o espírito da moda. Galliano com outros do seu calibre não são apenas uma questão de roupas algo estranhas. Elas provam que quem as veste está de acordo com a filosofia que esteve na base da sua criação. E como tal sendo um homem moderno tem de aceitar as diferenças. Assim o modo de vida que a marca Dior representa, não podia estar ligada aos escândalos anti-semitas de John Galliano.
À medida que a moda se torna um negócio de milhões, os seus tentáculos espalham-se por todas as áreas da sociedade em que vivemos. Toda a sociedade vive de acordo com o sistema da moda, com o valor das marcas. É por aqui que passa, também a diversificação de produtos ligados aos ícones da moda. Já não só as roupas, os perfumes, os sapatos, os acessórios mas também já se alargam as unidades hoteleiras, passando assim a fazer parte da vida dos clientes ainda de forma mais próxima proporcionando uma maior envolvência com a marca. É uma resposta inteligente para estes dias de crise.
Não se veste só Versace mas vive-se e pensa-se como ele.

Adaptado de Catarina Carvalho in LIFE   

Moda Lisboa

A Moda Lisboa é o evento de moda em português que funciona como montra do que de melhor se produz em Portugal. Não se comparando, no entanto, a uma Cibelles Madrilena, consegue nos dias de hoje dar cartas num cenário tão elitista como é o do fashion world .
Este evento foi iniciado há vinte anos por um grupo de pessoas de muito talento, mas sem formação académica. O gosto e a paixão pela moda levou-os a investirem numa área e numa profissão pouco explorada até ai, em Portugal. Este evento ajudou-os a dar a conhecer os seus trabalhos e muito o mais importante, de forma regular. No entanto, segundo a opinião de Eduarda Abondanza uma das mentoras do projecto, a moda portuguesa podia estar numa posição muito mais favorável do que a actual, num patamar de relevo, devido ao grande investimento realizado ao longo  destes anos e os resultados acabaram por não ser tão palpáveis como deveriam.
A moda é uma indústria que emprega centenas de pessoas, tem potencial para dar trabalho a muitas mais se o processo for encarado de forma séria e com objectivos bem definidos, mas para isso tem de deixar de funcionar como um entretenimento e sim como uma indústria que tem de ser levada a sério…
Adaptado da entrevista de Eduarda Abondanza in LIFE.

Moda à portuguesa

Irrita-me quando ouço dizer que Milão, Paris e Nova Yorque são as capitais da moda.
Esta gente não sabe o que fala. Em primeiro lugar, olha para a moda como se esse fenómeno se pudesse reduzir aos trapinhos que meia dúzia de tipos nos convencem a vestir ou aqueles desfiles de mocinhas alimentadas a folhas de alface com tofu e rapazes que deviam ter vergonha de andar naqueles preparos que fazem as mulheres olharem para os seus maridos com o ar entre o enojado e o homicida. Depois esquecem- se do mais importante: ninguém leva a moda tão a sério como os portugueses. Todas as modas.
A moda em Portugal é como a crise; embrenhamo-nos de tal maneira na coisa que já não somos capazes de viver sem ela. E não é de agora.
Aqui há uns anos a moda dos anoraks , vulgo kispos , que deixavam um cidadão magrinho transformado num verdadeiro bucha , as ruas pareciam um anúncio a uma famosa empresa de pneus. E quando estavam na moda as calças de ganga justas? A malta levava aquilo tão a sério que mais um pouco e a raça lusa tinha sido extinta..E não nos limitamos a vestir ou a calçar o que a moda dita . Somos mais sofisticados que isso. Por exemplo a questão do pullover .
Imaginem a cena:
Um português sai com o seu pullover vestido. Entretanto o dia põe-se mais quente e tira-se o dito adereço têxtil: onde colocá-lo? Ah pois, segundo ouvi, houve alturas em que se colocou à cintura, mas como imaginação não nos falta, parece que anos mais tarde passou a usar-se pendurado ao pescoço e hoje podemos vê-los a desfilar, de várias cores, colocados num dos ombros dos respectivos proprietários num numero arriscado de equilibrista credenciado.
E lojas dos trezentos? Havia rua que não tivesse pelo menos uma dessas lojas? E as calças dos rapazes com dois ou três tamanhos acima e tão descidas que não se sabe muito bem se já estão vestidas ou não.
Uma coisa é certa, Moda é mesmo cá com a gente.


Adaptado do artigo de Pedro Marques Lopes in LIFE

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Este tema fascina-me.
Interesso-me por “trapos”(até me custa chama-los assim) que visto e combino com acessórios; atribuo a eles a melhoria da imagem exterior, embora faça um esforço para que essa importância seja cada vez menor. Não consigo ser fiel apenas a um estilista. Tantas tentações que nem sei por onde me decidir. E tenho que decidir? Ah! Como pode o mundo ser tão cruel!

Mas este meu gosto pela moda não tem nada de fútil, como podem julgar. Antes pelo contrário: o meu apreço por este tema está relacionado com o mundo da arte: a melhor forma de expressão. As cores e as formas sempre me fascinaram, daí que a minha primeira opcção escolar foi Artes Visuais. A partir daí, ia observar se afinal iria criar ou apreciar as criações dos outros. Durante os anos sequintes constatei que a arte não é só criação mas também muita transpiração!
Quando terminei o ensino secundário enchi–me de dúvidas como qualquer jovem da minha idade. E agora? Que caminho sigo? O de designer? Optei por Gestão de Empresas. Por enquanto estou a gostar e o sonho de designer continua adormecido.

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